Caixa prega “humanidade”, mas aumenta as metas
O discurso de humanidade e acolhimento da nova gestão da Caixa é pura falácia. Na realidade, a empresa duplicou a meta de vendas de diversos produtos e até o novo produto, o “Caixa Para Elas”, é usado como estratégia de vendas.
Recentemente, os empregados foram “orientados”, via lives, a realizar a venda casada de cartões de crédito, seguros e outros produtos bancários, para clientes que contratarem financiamentos habitacionais e empresas que usarem os recursos do Pronampe.
A própria presidente do banco, Daniella Marques, já chegou a dizer que a crise na Caixa será transformada em oportunidades de negócios. Ou seja, a empresa vai usar a ação para reduzir os impactos das denúncias de assédio sexual contra o ex-presidente da estatal, Pedro Guimarães, ao invés de tentar diminuir os problemas enfrentados pelas mulheres brasileiras.
Além de criar oportunidades para o assédio contra os empregados, o “Caixa para Elas” faz distinção de tratamento entre as possíveis clientes. As de baixa renda serão direcionadas ao ‘espaço para Elas’, enquanto as “encarteiradas” – que podem trazer rentabilidade para o banco – serão atendidas pelos gerentes. Fonte: Bancários Bahia
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