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Bancários podem paralisar por 24 horas, na terça


O descaso do governo Bolsonaro com os bancários, na linha de frente contra a Covid-19, chega a ser criminoso. Para se ter ideia, no primeiro trimestre de 2020, foram feitos 55 desligamentos por mortes na categoria. No mesmo período de 2021, foram 152, crescimento de 276,4%. Em 12 meses, foram 473. Embora não dê para afirmar, evidentemente, a pandemia do coronavírus tem relação direta com a explosão de óbitos.

É em um cenário desses que a categoria trabalha diariamente para atender milhões de brasileiros e manter a economia nacional em pleno funcionamento. A situação é preocupante. Mas o governo Bolsonaro ignora e mantém os trabalhadores de fora do PNI (Plano Nacional de Imunização) contra a Covid-19.

Diante da omissão, os bancários têm tudo para paralisar as atividades por 24 horas na próxima terça-feira (08/06). Sem uma política de combate a crise sanitária, o Brasil caminha para uma terceira onda de Covid-19. Enquanto a vacinação patina, o país se aproxima de 500 mil mortes. Entre elas, muitos bancários. É terrível.

Assembleia sexta. Carreata sábado A decisão sobre a paralisação de 24 horas será referendada nesta sexta-feira (04/06), em assembleia remota, das 8h às 18h. Existe grande possibilidade de a proposta passar. Mas, é fundamental que a categoria se manifeste. Os bancários da base do Sindicato da Bahia devem votar pelo site da entidade ou pelo App Bancários Bahia.

No sábado (05/06), os trabalhadores realizam uma grande carreata em diversas cidades do Estado. Em Salvador, o movimento sai às 9h, do Vale do Canela. As atividades foram definidas em plenária realizada na noite desta segunda-feira (31/05), e que contou com a participação de mais de 650 bancários da Bahia e Sergipe.

Os bancários e os demais profissionais das agências estão na linha de frente, prestando atendimento presencial a milhões de brasileiros desde o início da pandemia, em março de 2020. Desde então, milhares testaram positivo para a Covid-19 e muitos perderam a batalha.

Diante do cenário, o Sindicato reivindica há meses a inclusão da categoria no grupo prioritário da vacinação. Desde dezembro, enviou ofício ao Ministério da Saúde, participou de reuniões com as Secretarias Estadual e Municipal de Saúde, realiza campanhas, abaixo-assinado, protestos e faz audiências com o Ministério Público.

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