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O plano do governo pós-pandemia é ineficiente


Com a ideia fixa de liquidar o patrimônio brasileiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende vender o país como solução para reverter os efeitos da pandemia do coronavírus. Em documento apresentado como “A reconstrução do Estado”, é traçado um plano de privatização e desmonte do país após a crise de saúde.

O plano liberal apresenta três eixos centrais: venda de ativos da União; aceleração do programa de concessões e investimentos; e reformas estruturantes. A lista de empresas públicas é dividida entre as que já estão em vias de desestatização, as que podem passar pelo processo e as que não devem ser estatizadas.

Especialistas em economia avaliam que a ideia de vender o patrimônio brasileiro é ineficiente porque o Brasil não tem investidores nacionais que possam comprar estatais desses portes. Seria então necessário o capital externo, que já tem se afastado do país. Outro ponto desconsiderado é que na lista estão empresas estratégicas como a Pré-Sal Petróleo S/A e os Correios, importantes no desenvolvimento da economia nacional.

Na tentativa de desmoralizar as empresas públicas, o plano contém informações que não correspondem à realidade quando se refere às estatais como fonte de corrupção ou pouco lucrativas.

Representantes de mais de 96% dos ativos totais e mais de 93% do patrimônio líquido das estatais federais, Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNDES, Eletrobras e a Petrobras mantiveram a tendência de alta no lucro e fecharam 2019 com R$ 107,86 bilhões de ganho.

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