Bancos cortam 8.783 empregos até novembro
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Se antes de flexibilizar as regras trabalhistas os bancos já demitiam a rodo, agora se sentem bem mais a vontade. Entre janeiro e novembro, foram cortados 8.783 postos de trabalho no setor, 2.404 somente no mês passado. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Usar a crise como desculpa para promover os cortes não cola. Os bancos lucram como nunca no Brasil. O balanço parcial entre janeiro e setembro passa dos R$ 70 bilhões. Dinheiro a perder de vista.
A rotatividade no setor também é alta e reflete no salário. A remuneração média dos admitidos é de R$ 4.491,00. Já a dos desligados fica em torno de R$ 7.132,00. Diferença de 63%. Outro dado que continua a chamar a atenção é a desigualdade salarial entre homens e mulheres. As bancárias admitidas ganham em média R$ 3.787,00. Já os bancários, R$ 6.340,00.
O cenário não muda quando analisados os dados de desligamentos. As mulheres que deixaram os bancos ganhavam em média R$ 6.278,00. O valor é equivalente a 78% dos homens desligados no mesmo período. Absurdo.