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Arrecadação com tarifas bancárias pode disparar



As taxas cobradas pelos bancos no cheque especial agora são limitadas a 8% ao mês. A medida do Banco Central, que começa a valer em 6 de janeiro, parece boa. Mas, na prática, é uma armação. É que, em contrapartida, o BC liberou a cobrança de tarifas aos clientes.

Com as novas regras, os cidadãos podem pagar muito mais caro. Avaliação do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) constata que "o cheque especial representa apenas 1,4% do saldo de crédito para pessoa física no país, mas pode levar todos os clientes que possuem limites acima de R$ 500,00 a pagar tarifas sobre o valor que fica disponível para o uso, mesmo que não o utilize".

Para exemplificar, um cliente com limite disponível de R$ 10 mil que utiliza R$ 2.000,00 do limite em apenas dois meses no ano, pela regra atual, não paga nada de tarifas e 12,4% de juros nos dois meses utilizados. Isso gera um custo de R$ 496,00 de juros. Já com as novas regras, esse mesmo cliente pagaria R$ 320,00 por causa dos juros, mas teria um custo adicional de R$ 237,50 com tarifas bancárias, totalizando R$ 557,50.

A estimativa ainda é de que, a taxa anual de 150% de juros do cheque especial permaneça em um patamar absurdo, prejudicando os clientes e mantendo os lucros bilionários dos bancos.

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