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O 13º salário injeta R$ 211 bilhões na economia


Com o pagamento do 13º salário, R$ 211,2 bilhões serão injetados na economia brasileira até dezembro. Criado nos anos 1960, o benefício está ameaçado pela campanha do candidato do PSL à presidência da República, Jair Bolsonaro.

A quantia corresponde a aproximadamente 3% do PIB (Produto Interno Bruto) do país. Ao todo, são 84,5 milhões de beneficiados. O número inclui trabalhadores formais, aposentados, pensionistas e empregados domésticos.

Segundo estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o rendimento adicional deve ser de R$ 2.320,00, com base nos dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.

Entre as pessoas que recebem o 13º salário, os trabalhadores do mercado formal representam 48,7 milhões, ou 57,6% do total. Já os empregados domésticos somam 1,8 milhão (2,2%). Os aposentados e pensionistas chegam a 34,8 milhões (41,2%).

Na divisão, do montante de R$ 211,2 bilhões pagos, os empregados com carteira assinada vão embolsar R$ 139,4 bilhões ou 66%. Os aposentados e pensionistas ficarão com R$ 71,8 bilhões (34%). A região Sudeste lidera, com 49,1% do pagamento do 13º salário, seguida pelo Sul (16,6%), Nordeste (16%), Centro-oeste (8,9%) e Norte (4,7%).

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