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Pobreza bate recorde com governo Bolsonaro

SEEB Juazeiro



O governo Bolsonaro acelerou as desigualdades sociais e enquanto uma pequena minoria ampliou a fortuna, milhões de brasileiros foram jogados na pobreza. No ano passado, 62,5 milhões de pessoas viviam nessa situação. O número corresponde a 29,4% da população do país.

Desse total, 17,9 milhões se encontravam na extrema pobreza. Os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) usam os critérios adotados pelo Banco Mundial, que situam a linha de pobreza nos rendimentos equivalentes a R$ 486,00 mensais. Já a linha de extrema pobreza é equivalente a R$ 168,00 mensais.

O aprofundamento da miséria foi causado pela pandemia do coronavírus, iniciada em 2020, mas, também, pela política ultraliberal do governo Bolsonaro, que retirou direitos, achatou os salários, elevou o custo de vida e não fez nada para resolver a questão do desemprego.

O levantamento mostra ainda outro dado triste. O índice de crianças menores de 14 anos abaixo da linha de pobreza chegou a 46,2%, o maior percentual da série, iniciada em 2012.

No recorte por cor, o retrato da discriminação. O percentual de pretos e pardos na miséria (37,7%) é praticamente o dobro da proporção de brancos, 18,6%.

A renda do trabalho também caiu entre os mais pobres. Entre os que recebem até ¼ de salário mínimo per capita, o rendimento do trabalho representava 53,8% do total de remuneração, enquanto os benefícios de programas sociais chegaram a 34,7%.

Bancários Bahia

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