Exclusão digital dificulta acesso ao auxílio emergencial
A exclusão digital afetou o acesso ao auxílio emergencial para as famílias das classes D e E, justamente as que mais necessitavam do benefício. É o que aponta o estudo da FGVcemif.
O Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getúlio Vargas mostra que entre as barreiras encontradas pela população mais pobre do país está a falta de acesso à internet e também a dificuldade de lidar com aparelhos de celulares e computadores.
Um em cada quatro brasileiros ainda não utiliza a internet. Em números absolutos, isso equivale a 47 milhões de pessoas. A maioria é das classes D e E. O estudo ainda aponta que 23% das pessoas dessas classes tentaram solicitar o auxílio, mas não conseguiram.
As famílias de baixa renda foram as mais prejudicas pela pandemia de Covid-19 e a falta de ação do governo Bolsonaro. As famílias que pertencem as classes D e E são as que possuem renda familiar de R$ 2.200,00 até R$ 4.400,00.
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