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Desigualdade racial impera no mercado de trabalho

  • Foto do escritor: SEEB Juazeiro
    SEEB Juazeiro
  • 23 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura


A crise provocada pela pandemia de Covid-19 promoveu mudanças estruturais no mercado de trabalho que tendem aumentar ainda mais o desemprego entre pretos e pardos em 2021. É o que aponta a FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Nos primeiros meses da pandemia, entre maio e julho, a taxa de desemprego cresceu para todos os grupos, com média geral passando de 10,7% para 13,1%. Quando se considera apenas a população negra – homens e mulheres -, a alta foi mais expressiva: passou de 10,7% e 13,8% para, respectivamente, 12,7% e 17,6%.

Para 2021, as expectativas não são animadoras. Neste ano, muitos trabalhadores foram demitidos, outros tiveram o contrato suspenso ou a jornada reduzida e passaram a receber o Benefício Emergencial (Bem). Com o fim do programa em dezembro deste ano e a estagnação da economia, muitas empresas devem reduzir ainda mais o quadro de funcionários.

A FGV ainda aponta que outro efeito estrutural provocado pela pandemia, que aconteceu no campo educacional brasileiro e trará efeitos também sobre o mercado de trabalho. De acordo com a Fundação, a crise representou uma quebra de uma série de 40 anos da educação. A escolaridade, que vinha crescendo mais entre pretos e pardos, teve queda. Dados do IBGE mostraram que o tempo de estudo em casa caiu mais para os mais pobres, o que deve ter efeito a longo prazo no mercado de trabalho para pretos e pardos.

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