Conecef define agenda de prioridades na Caixa

A Caixa é um dos principais bancos públicos do país. Responsável pelo gerenciamento de políticas inovadoras e anticíclicas, que ajudaram o Brasil no auge da crise financeira mundial de 2008. Tudo isso mantendo bons níveis de lucratividade. Privatizá-la, portanto, não pode ser cogitado.
Mas, para o governo Bolsonaro, a instituição financeira não tem importância e o desmonte segue acelerado. Diante do cenário, é preciso criar estratégias para impedir que o patrimônio nacional seja vendido. O assunto estará em debate no 37º Conecef (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa), nesta sexta-feira e sábado (06/08 e 07/08).
Como no ano passado, o evento será em plataforma virtual, em decorrência da pandemia de Covid-19. Da Bahia, participam 16 delegados (2 aposentados), eleitos por consenso durante o encontro específico, realizado no último sábado (31/07).
Além da defesa da Caixa 100% pública, as demandas definidas por empregados da Bahia e Sergipe têm ainda a luta contra a CGPAR 23 e 25, defesa do Saúde Caixa sustentável, com o mesmo nível de atendimento e preservando os princípios do mutualismo, da solidariedade e do pacto intergerencial.
A lista é grande e inclui o fim das metas desumanas e por condições de trabalho dignas, fim do assédio moral, contratação de empregados, acordo de teletrabalho que preveja o registro de jornada, transparência na Funcef, com o pagamento do contencioso por parte da Caixa e revisão do equacionamento.
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