Bolsonaro editou cinco MPs com retirada de direitos dos bancários
Os últimos quatro anos foram muito difíceis para os brasileiros. Além de sofrer com a pandemia da covid-19 e o descaso do governo do presidente Jair Bolsonaro com a vida da população, os trabalhadores tiveram que enfrentar também uma série de medidas que visavam retirar direitos e reduzir salários.
Algumas medidas atingiram toda a classe trabalhadora, como a reforma da Previdência, que acabou com a aposentadoria por tempo de serviço e aumentou a idade mínima para obter o benefício. Outras visavam categorias específicas, como as medidas provisórias (MPs) listadas a baixo, que tinham como alvo os bancários. Os ataques não surpreendem, uma vez que o ministro da Economia, Paulo Guedes, é um banqueiro.
Essas medidas provisórias foram derrubadas com intensa luta do movimento sindical e da categoria. Não dá para arriscar mais quatro anos de ataques.
Confira as MPs de Bolsonaro para atingir os bancários:
MP 905/2019
Com a MP 905 (Carteira Verde Amarela), Bolsonaro pretendia liberar o trabalho dos bancários aos sábados.
MP 936/2020
O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda permitiria ampliar a jornada dos bancários de 30 para 40 horas semanais.
MP 1045/2021
Uma atualização da MP 936 que retiraria, por meio de acordo individual ou coletivo, a jornada de 6 horas dos bancários e reduziria o adicional das horas extras.
MP 1052/2021
Passaria para os bancos privados a gestão do FNO, FNE e FCO, o que enfraqueceria o Banco do Brasil (FCO) ou até fecharia o Basa (FNO) e o BNB (FNE).
MP 1108/2022
Alterava auxílio alimentação e teletrabalho e permitiria contratação por produção e por tarefa, com celebração de acordo individual entre patrão e empregado.
Fonte: Feebbase
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