Bandidos utilizam fragilidade do PIX para roubos
Após a criação do PIX, criminosos têm tirado proveito da facilidade e rapidez do sistema para fazer novas vítimas em golpes. Utilizando contas de laranjas, são realizadas transferências de grandes quantias. O golpe poderia ser evitado se o Banco Central orientasse os clientes sobre reduzir limites entre as transferências.
Os criminosos costumam pulverizar o dinheiro recebido para outras contas, o que dificulta o rastreio da polícia para reaver os valores e desarticular as quadrilhas. Somente em São Paulo, desde dezembro do ano passado foram registrados 202 crimes nos quais as vítimas relataram o uso do PIX por parte dos bandidos durante o roubo.
Uma medida que pode reduzir a ação criminosa é determinar um valor por transação. Os bancos devem oferecer inicialmente ao cliente o mesmo limite concedido para TED (Transferência Eletrônica Disponível), e então, a partir desta quantia, o usuário decide se aumenta ou diminui o teto.
Uma ação de segurança seria a definição de limites com valores diferentes para operações feitas pelo celular, pelo computador ou no caixa eletrônico, além de ajustar por horário em que a movimentação é realizada.
Outra ação que garantiria segurança aos usuários seria aumentar de 1 para 24 horas quando solicitasse elevar o limite do PIX. Com o prazo atual, o bandido pode esperar que a vítima consiga aumentar o valor máximo da transação para levar mais dinheiro.
Fonte: Bancários Bahia.
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