Sindicato dos Bancários de Juazeiro e Região presente na mobilização contra cortes na educação e a R
- Bancários Juazeiro
- 15 de mai. de 2019
- 2 min de leitura

O Sindicato dos Bancários de Juazeiro e Região juntamente com as demais categorias de trabalhadores, participaram na manhã de hoje (15) da mobilização contra cortes na educação e a Reforma da Previdência. O protesto e a greve no setor da educação teve concentração em Frente ao INSS de Juazeiro.
Paralelo ao evento, as centrais sindicais se juntaram aos professores e estudantes e chamaram os trabalhadores de outras categorias para um Dia Nacional de Luta que servirá como "esquenta" para a greve geral marcada para o dia 14 de junho, contra a PEC 6/2019, como tramita a proposta de reforma da Previdência na Câmara.
O Presidente dos Bancários de Juazeiro e Região, Maribaldes da Purificação, afirmou que assim como os professores, os jovens também estão preocupados com a mudança de regras na aposentadoria. " É importante que os pais compreendam isso e também participem, porque a educação dos filhos também passa por eles. Elevar o tempo de trabalho para as professoras é uma perversidade. A educação, a cada dia, ganha complexidade e uma nova dinâmica. O desgaste é profundo e o trabalho não se encerra na escola, continua em casa", relatou.

Prejuízos para o trabalhador A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) nº 6/2019, elaborada pela equipe econômica comandada pelo Ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, impõe vários prejuízos para o povo brasileiro, criando uma idade mínima (65 anos para homens e 62 para mulheres); um mínimo de 40 anos de contribuição para receber o teto do INSS (R$5.839,45); a redução do Benefício de Prestação Continuada (BPC), paga a idosos sem nenhuma renda para sobreviver, que hoje é de um salário mínimo (R$998) para R$400. Além disso, o projeto não garante regras especiais para professores e trabalhadores rurais e nem leva em consideração a expectativa de vida menor nas regiões mais pobres do Brasil.

Privilégios continuam A reforma também não combate os privilégios: militares continuam se aposentando antes dos 54 anos e com salário integral. As Forças Armadas, especialmente generais, ganharam do governo Bolsonaro um generoso reajuste que garantirá soldos de até R$30,9 mil, igualando ao salário do presidente da República. A benesse foi dada em troca de mais 5 anos de trabalho na caserna para ter direito à aposentadoria (reserva remunerada). Juízes também continuam com gordas aposentadorias e os parlamentares têm o direito de optar se querem manter a atual regra ou aceitar o mesmo sistema da Previdência Social.
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