Fusão do BNB ao BNDES prejudica Nordeste
O desmonte do governo Bolsonaro ao BNB coloca em risco o desenvolvimento do Nordeste. O ministro da Economia, Paulo Guedes, comunicou a fusão do BNB (Banco do Nordeste) ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), sendo que o BNB é o maior agente de crédito rural do Brasil.
O banco sempre esteve na lista de empresa privatizáveis e os riscos vão além das questões funcionais. A fusão ou a privatização prejudica o lado social, já que a instituição é a maior fomentadora de crédito rural do país.
Uma das ações do BNB foi diminuir as desigualdades, atuando para que não houvesse o êxodo rural. A extinção do banco complica ainda mais a vida das outras cidades e metrópoles de outras regiões do país, pois certamente o trabalhador rural não terá outra opção de sobrevivência a não ser migrar.
Atualmente, são 4 milhões de clientes ativos e um lucro R$ 371,6 milhões de janeiro a agosto de 2018, além de um montante de R$ 43,3 bilhões em recursos aplicado. O Banco do Nordeste é a maior entidade financeira de desenvolvimento regional da América Latina.
Com a extinção ou privatização, os setores sociais da agricultura de subsistência, que necessitam dos recursos, serão dizimados. A bancada nordestina do Congresso Nacional, buscando esclarecer os motivos e implicações da fusão, apresentará requerimento para a criação de uma Comissão Geral para tratar do tema na Câmara Federal.