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Reforma da Previdência: Brasil será país de indigente


O regime de capitalização é uma das principais defesas do governo Bolsonaro para a reforma da Previdência, mesmo sabendo que o modelo não deu certo em outros países, como Chile, México e Colômbia, onde parte da população empobreceu ao ter a renda reduzida.

O Brasil corre o mesmo risco e, se o sistema de capitalização for implantado, pode ter uma sociedade de miseráveis e indigentes. Com a crise e o desemprego, milhões de famílias hoje dependem do benefício do aposentado para sobreviver. Muitas vezes, o valor não passa de um salário mínimo, R$ 998,00.

Não é só isso. O sistema ainda inviabiliza a aposentadoria. Estudos revelam que no México e na Colômbia sete em cada 10 trabalhadores correm risco de não se aposentar. No México, apenas 30% recolhem contribuição mensal para a Previdência, e na Colômbia 35%. No fim das contas, os idosos ficam sem nenhuma assistência no fim da vida.

Em 1997, quando foi feita a reforma da Previdência no México, aceitando as imposições liberais do Banco Mundial, 60% dos trabalhadores estavam na informalidade. Atualmente, o Brasil possui 50% de cidadãos na mesma situação e a grande maioria não tem condições de contribuir com a Previdência.

A solução para acabar com o déficit da Previdência é simples, mas atinge as elites, que não aceita perder nenhum privilégio. Para se ter ideia, o país perde R$ 500 bilhões por ano em sonegação e o governo dá em isenções fiscais outros R$ 400 bilhões, além de R$ 400 bilhões em juros pagos a bancos. O caminho para a mudança é outro.

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