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Extrema pobreza aumenta e atinge 15,2 milhões

A política de austeridade fiscal imposta ao brasileiro muda para pior a vida de milhões de pessoas. Os dados mostram. Em apenas um ano (de 2016 para 2017), o número de pessoas na extrema pobreza pulou de 13,5 milhões para 15,2 milhões. São mais 1,7 milhão vivendo em condições precárias e desumanas.
Estão incluídos nessa condição aqueles que têm renda inferior a US$ 1,90 por dia, o que corresponde a R$ 140,00 por mês. A pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quarta-feira (05/12), indica crescimento em quase todas as regiões do país, exceto no Norte onde ficou estável.
Não é só isso. O índice de pessoas na pobreza aumentou para 26,5% no ano passado. Em 2016 estava em 25,7%. De acordo com Banco Mundial, são pessoas com rendimento de até US$ 5,5 por dia ou R$ 406,00 por mês. A maior parte (25 milhões) está na região Nordeste.
Cerca de 27 milhões de pessoas viviam em condições precárias, ou seja, sem acesso a coleta de lixo, abastecimento de água, esgotamento sanitário ou ainda em domicílios inapropriados, com mais de três pessoas por cômodo.
O pior é que as perspectivas para o futuro não são nada boas. O governo de Jair Bolsonaro, que inicia em janeiro de 2019, deixa claro que as políticas públicas não serão prioridades. Isso se houver alguma.