Brasileiro refém do sistema financeiro com Bolsonaro

Mesmo com a economia dilacerada, o aceno do novo governo para o agronegócio, bancos privados e multinacionais está cada vez mais fortes. A intenção da pasta de Paulo Guedes é reduzir a participação do Estado na prestação de serviços básicos à sociedade ao reduzir o orçamento e privatizando diversos setores. Mas, os interesses do setor financeiro seguirão intactos.
O país apresenta aumento no desemprego e em falências, mas bancos e instituições financeiras apresentam lucros bilionários. Mesmo com a taxa Selic apresentando o patamar mais baixa desde que foi instituída, as empresas seguem com taxas de juros criminosos. Os clientes são reféns.
O Brasil ainda possui um dos maiores spread bancário, que consiste na diferença entre o custo de captação do dinheiro pelos bancos e os juros cobrados junto aos clientes. O rotativo em 271,4% ao ano e o cheque especial em 303,2%. Absurdo. Com Bolsonaro, a farra dos banqueiros deve continuar.