Em jogo, o futuro da democracia no Brasil
Depois de mais de 2 anos marcados pela ruptura institucional resultante do impeachment sem crime de responsabilidade da presidenta Dilma Rousseff e do agravamento da crise política e econômica, 147,3 milhões de eleitores – 3% a mais do que na eleição municipal de 2016 - voltam às urnas no domingo, em todo o Brasil.
s brasileiros votam para deputado estadual e federal, senador, governador e presidente da República. Mais de 3 milhões de eleitores, mais da metade no Nordeste, não poderão votar porque não fizeram o recadastramento biométrico. Na Bahia, quarto colégio eleitoral do país, mais de 10 milhões de pessoas estão aptas a ir às urnas.
Embora o cargo de presidente da República seja disputado por diversos candidatos, na realidade as eleições gerais deste domingo (07/10) divide o país em dois lados completamente antagônicos. A sobrevivência da democracia, já bem precarizada devido o caos institucional predominante nos últimos anos, corre sério risco diante do avanço do golpismo neoliberal de orientação fascista.
Por isso mesmo é fundamental investigar a vida do candidato, saber a história dele, identificar interesses de classe para poder votar com consciência. A decisão está nas mãos do povo.