Banco do Brasil quer empurrar proposta da Cassi

O Banco do Brasil tenta empurrar aos funcionários a proposta onerosa, que aprovou a reforma estatutária e a revisão do custeio da Cassi. A empresa divulgou simulador para que os associados verifiquem quanto custará a mensalidade do plano caso a mudança seja aprovada.
No entanto, o BB esconde que serão extintos os atuais subsídios aos dependentes e as mensalidades serão corrigidas pelos valores de mercado. Lógico que sempre muito acima da inflação.
O movimento sindical tem tentado combater os ataques à Cassi. Para isto, também apresentou proposta para a sustentabilidade do plano, a fim de garantir a manutenção de direitos e a cobertura para funcionários da ativa, aposentados e dependentes.
Como quebra a solidariedade, a proposta do BB prejudica os associados e reduz as contribuições da patrocinadora. A instituição tenta convencer os funcionários que ainda não têm filho para aprovar as mudanças. Tem criado a divisão entre o corpo social e fomentando o individualismo entre o funcionalismo. Só que para conseguir a aprovação, precisa que dois terços do corpo social votem a favor. A votação acontece nos próximos meses.
Outro ponto da proposta prejudicial aos empregados é que os futuros aposentados serão excluídos da cobertura da Cassi, eleva custos para os atuais e também da ativa através da cobrança para cada dependente, ao invés de grupo familiar. Sem esquecer que pretende diminuir a participação do banco no custeio da Caixa de Assistência.
Protesto Para protestar contra as resoluções 22 e 23 da CGPAR e em defesa dos bancos públicos, os trabalhadores realizam ato nesta quarta-feira (15/08), em Brasília. As medidas do governo ameaçam os planos de saúde das estatais.