Ameaça sobre a PLR e a PLR Social na Caixa

Para reverter as ameaças aos direitos dos empregados, a mobilização e unidade são os únicos caminhos. Na Caixa, a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) é ameaçada, apesar de o banco ter garantido que seguirá a regra definida pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Ainda alegou que não tem autorização para pagar a PLR social.
A justificativa da instituição é que o governo limitou a soma da PLR. Pela regra, seria 25% do que for pago de dividendos no Tesouro. Se tiver como base os últimos anos, ficará 6,25% do lucro líquido da Caixa. Desde 2017, quando o estatuto do banco foi alterado pelo Conselho de Administração, o pagamento da PLR deve seguir a lei original do benefício, promulgada no ano 2000 (lei 10.101).
Atualmente, o pagamento do benefício na Caixa está no acordo coletivo firmado com os representantes dos empregados. No entanto, os trabalhadores estão preocupados porque se trata de um cálculo com muitas variáveis e a inclusão da cláusula no estatuto vai impedir a negociação. Além de resultar em contestações e perdas para o funcionalismo.
É evidente que a Caixa tem buscado lucrar através de tarifas e taxas de juros, que crescem cada vez mais. Na contramão, o governo quer enfraquecer a instituição para entregá-la ao grande capital. Reduz as carteiras de crédito, as ofertas de crédito à população, além de cortar os direitos os empregados.