Brasil é um verdadeiro paraíso para os bancos
No Brasil, os bancos lucram com folga. Por isso, nada justifica o fechamento de agências em todo o país e demissão em massa, que resultam em sobrecarga de trabalho, adoecimento e prestação de um péssimo atendimento. Prejuízos para bancários e clientes. A exploração é demais.
A diferença entre o que é cobrado aos consumidores em empréstimos e o que as empresas gastam para captar recursos é uma prova. Encabeçando a lista, o Brasil apresenta o maior spread bancário, 38,4%. Em países como Bolívia, Bélgica e Argentina, o cliente paga , 5,6%, 7,3% e 9,7%, respectivamente.
A rentabilidade sobre o a patrimônio líquido também comprova que o Brasil é um verdadeiro paraíso para os bancos. Com 18%, o Itaú está na primeira colocação entre as empresas, com U$ 437,802 em ativos total. O Bradesco ficou em quinto com 14,62% e U$ 359,447. A nona posição e décima, respectivamente, ficaram com o BB com U$ 436,979 em ativos (11,37%) e o Santander Brasil, que apresentou 11,8% de rentabilidade e U$ 197,404 em ativos total.
Mesmo lucrando R$ 77,4 bilhões em 2017, os cinco maiores bancos no país pagaram menos impostos no período. No Itaú, a queda foi de R$ 8,869 milhões, no Bradesco R$ 5,144 milhões, no BB R$ 4,051 milhões, no Santander R$ 3,278 milhões e na Caixa R$ 54 milhões. Absurdo, já que dinheiro não seria problema.