Santander faz chantagem com festa de fim de ano

O Santander está empolgado com os lucros altíssimos, alcançado às custas dos mais diversos tipos de pressão no ambiente de trabalho. Em apenas três meses de 2018, o banco espanhol lucrou R$ 2,86 bilhões, resultado do trabalho árduo nas agências, a base de assédio moral.
A pressão acontece de todas as formas, inclusive sutis, sem que funcionários percebam. Em carta enviada aos bancários, o Santander faz menção à festa do fim de ano como uma espécie de chantagem. Assedia, incentiva a competição entre colegas. Um ambiente muito ruim, que gera doenças. Tudo para alcançar o lucro estimado para 2018, de R$ 12 bilhões, 20% a mais do que em 2017.
No ano passado, a empresa fez um evento com estrutura megalomaníaca. As convidadas foram Ivete Sangalo e Fafá de Belém. Uma festa para mais de 40 mil pessoas, realizada em um estádio de futebol de São Paulo.
É muito cinismo do banco mostrar o quanto está bem financeiramente e continuar demitindo funcionários, como acontece. Quer dizer, o Santander enxuga o que pode e explora o máximo que consegue.