Bancos privados querem operar o FGTS
Com as articulações neoliberais que ameaçam os bancos públicos, principalmente a Caixa, fundamental para os brasileiros no combate a desigualdade social, as organizações financeiras privadas se animam com a possibilidade de operar os recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
A movimentação preocupa, sobretudo a população mais pobre. O foco é o Pró-Cotista, linha de financiamento de imóveis com taxas menores para trabalhadores com recursos no fundo. No entanto, diferentemente das demais linhas, a prestação de contas na linha do FGTS é maior do que nas modalidades tradicionais.
Os bancos já cogitam apresentar uma proposta conjunta do setor, pelo Pró-Cotista, ao Conselho Curador do Fundo via a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), deixando de lado as áreas de saneamento e mobilidade, que não dão lucro.