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SEEB Juazeiro

Venda do banco digital da Caixa é um golpe de morte

M

esmo diante de uma das mais graves crises econômicas, sociais e sanitárias das últimas décadas, a Caixa atuou de forma primordial para amenizar os efeitos da pandemia do coronavírus. Ainda assim, o governo Bolsonaro pretende desmantelar o Estado, colocando o banco digital da instituição à venda para favorecer o mercado estrangeiro.

O banco digital será criado através do aplicativo Caixa Tem, utilizado para distribuir o auxílio emergencial, que operou de maneira eficaz, graças aos funcionários da Caixa. Porém, o objetivo da direção do banco é abrir o capital da nova subsidiária nos Estados Unidos, na Nasdaq, o que representa um golpe de morte na Caixa pública e social.

Com a venda do banco digital, os dados de três milhões de beneficiários do programa Casa Verde e Amarela (substituto do Minha Casa Minha Vida) e de outras 19 milhões de famílias do Bolsa Família estarão disponíveis para quem obtiver a subsidiária. Mas, toda a experiência e eficiência de inovação pública, que poderia ser utilizada para fortalecer a empresa, melhorar a segurança das operações e impulsionar o papel como instituição pública, será colocada à venda.

A Caixa é 100% pública e possui caráter social. Com a pandemia, atendeu mais de 100 milhões de cidadãos brasileiros por meio do pagamento do auxílio emergencial, além de dar continuidade a diversos programas sociais, mesmo com a crise. O governo Bolsonaro ultraliberal, tenta ao máximo sucatear o banco, com o objetivo de venda, mas os trabalhadores e a sociedade irão lutar impedindo o triste fim do patrimônio brasileiro.

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