SEM POLÍTICAS PÚBLICAS, A MISÉRIA CRESCE NO PAÍS
Os brasileiros sentem todos os dias os reflexos da necropolítica ultraliberal do governo Bolsonaro. Mas, as famílias carentes são mais castigadas, com o desmonte das políticas públicas. Educação, saúde e moradia são as áreas que mais tiveram recursos cortados em pouco mais de três anos.
Para se ter ideia, entre 2019 e 2021, a saúde perdeu R$ 10 bilhões. No setor da moradia, apenas 25% da verba foi usada no ano passado e Bolsonaro não gastou nenhum centavo em habitações populares entre 2020 e 2021. Os dados são do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos).
Nem a educação foi poupada dos cortes. Entre 2019 e 2021, os recursos para a área caíram R$ 8 bilhões. Em algumas regiões falta dinheiro para investir no básico para garantir a volta às aulas depois da pandemia, a exemplo da estrutura das escolas.
Tem mais. O Brasil fechou 2021 no amargo 21º lugar da lista de crescimento econômico. O dado derruba o falso dilema do governo entre proteger a vida ou a economia. Na real, Bolsonaro não está nem aí para a nação.
Os números negativos fazem o país retroceder mais de uma década e, segundo o levantamento, para não regredir mais, é urgente o fim do Teto de Gastos, que corta investimentos na saúde e na educação, áreas fundamentais para o Brasil avançar. Outras medidas também são importantes, como a revogação da reforma trabalhista. Fonte: Bancários Bahia
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