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Privatização da Eletrobras é crime de lesa-pátria

  • Foto do escritor: SEEB Juazeiro
    SEEB Juazeiro
  • 20 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura


O Brasil está prestes a passar por um grande retrocesso. Com a liberação da venda da Eletrobras, por parte do TCU (Tribunal de Contas da União), o governo Bolsonaro se prepara para entregar ao grande capital a maior empresa de energia da América Latina. Um verdadeiro crime de lesa-pátria.

A privatização deve acontecer entre junho e agosto. O aval do TCU acontece justamente quando o país enfrenta uma das mais graves crises da história. A inflação segue descontrolada, a economia em recessão, 12 milhões de pessoas estão desempregadas, outras 20 milhões passam fome e o custo de vida não para de subir, comprometendo o rendimento dos brasileiros.

Importante destacar que a Eletrobras é uma empresa lucrativa, que repassa cerca de R$ 19 bilhões à União todos os anos, segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Recursos que deveriam ser usados em políticas capazes de retomar o crescimento, mas que Bolsonaro prefere entregar ao mercado especulativo.

Tem mais, o Estado vai perder o controle acionário da Eletrobras – na casa de 62% - para ficar com menos de 10%, abrindo mão do controle da empresa. Decisão que leva o país a perder a soberania nacional em energia elétrica, deixando milhões de brasileiros nas mãos do grande capital.

A privatização vai encarecer ainda mais a conta de luz no Brasil, que, diga-se de passagem, depois do governo Bolsonaro passou a uma das maiores tarifas do mundo. O aumento do custo, estimado em mais de 25%, agrava a crise, acelera a desindustrialização, leva a falência milhares de pequenas e médias empresas e, consequentemente, gera mais desemprego.

Destruição da soberania A Eletrobras possui uma estrutura imensa e a privatização significa entregar para fundos especulativos internacionais e os bancos privados 125 usinas de geração de energia (48 hidrelétricas, 62 eólicas, 12 termelétricas, duas termonucleares e uma solar), 71 mil quilômetros de linhas de transmissão e 335 subestações. A energia elétrica vai ficar sob o domínio completo do capital financeiro. Fonte: Bancários Bahia

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