Plano de privatizações ganha apoio da mídia golpista
Como parte das medidas do governo neoliberal de Bolsonaro, a agenda de privatizações tem ganhado destaque na grande imprensa brasileira. Quase sempre as informações divulgadas sobre a venda do patrimônio público respaldam o projeto nefasto na ideia do Estado mínimo.
As reportagens sempre destacam a falsa ideia de ineficiência de importantes estatais, como justificativa para vendê-las. Outro mito reforçado pela mídia é a necessidade de o governo fazer caixa para pagar a dívida pública. O objetivo é convencer a sociedade de que as empresas não oferecem serviços de qualidade à população e só causam gastos à União.
Nas últimas semanas, as notícias sobre privatizações tiveram como alvo o projeto de venda dos Correios e de ativos da Petrobras, incluindo o banco digital da Caixa. Mas este processo não é recente. Nos últimos meses, a Caixa Seguridade, Eletrobras, Petrobras e Casa da Moeda também receberam destaque em veículos de circulação nacional, com o discurso de venda, que só beneficia o capital estrangeiro.
Em todas as divulgações sobre privatizações não são consideradas as atuações das empresas públicas e o papel relevante que as instituições têm para o desenvolvimento econômico e social do país. É lamentável que os meios de comunicação, ao invés de fomentar um debate capaz de informar o quão grave será as perdas, ajuda no projeto do governo em liquidar o rico patrimônio brasileiro.
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