Para não esquecer jamais da ditadura militar
A ditadura civil militar (1964-1985), que por 21 anos infelicitou a sociedade brasileira, promoveu sequestros, tortura, assassinatos e ocultação de cadáveres, completa 59 anos em 1º de abril. Os golpistas insistem em dizer que ocorreu em 31 de março para fugir do Dia da Mentira.
Agora com a derrocada do fascinazismo bolsonarista e a retomada do Estado democrático de direito a partir do governo Lula, o comandante do Exército, general Tomás Miné Paiva, aproveitou a indignação da sociedade com os atos terroristas de 8 de janeiro e determinou o fim das comemorações nos quartéis pelo golpe de 64, que os militares insistiam em fazer até o ano passado, em claro desafio à democracia.
Fora da caserna, como ocorre anualmente, o GTNM-BA (Grupo Tortura Nunca Mais), a Frente Brasil Popular e a Geração 68 Sempre na Luta, com o apoio dos movimentos sociais, inclusive do Sindicato dos Bancários da Bahia, realizam na sexta-feira, a partir das 17h, saindo da praça da Piedade, a Marcha do Silêncio – Ditadura Nunca Mais. Lembrar para não esquecer a nossa história! O ato serve para destacar os horrores do regime militar e a tentativa da extrema direita de repetir o golpe para manter Bolsonaro no poder, a importância da unidade nacional que barrou o golpismo, a vitória da democracia social nas urnas, ano passado, e os esforços atuais para neutralizar completamente o fascinazismo no Brasil.
Bancários Bahia
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