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SEEB Juazeiro

No Brasil, tudo fica mais caro. Salário não acompanha


Como diz o ditado popular, no Brasil, "está tudo pela hora da morte". Alimentos, remédios, aluguel, gasolina. Não há nada que não tenha aumentado. E a pandemia não é a única responsável. Pelo contrário. A vida vinha ficando mais difícil com a política ultraliberal implantada no país desde o golpe de 2016 e aprofundada com o governo Bolsonaro.

Em maio, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os produtos farmacêuticos foram os que mais pesaram no bolso do brasileiro, alta média de 2,98%, depois que o governo Bolsonaro liberou o reajuste de 10,08% nos medicamentos.

A energia elétrica também subiu 2,31%. Além da bandeira tarifária vermelha, houve reajustes em Fortaleza, Recife e Salvador. Outros produtos têm os preços elevados quase todos os meses. É o caso do gás que custa, em média, R$ 100,00, em Salvador. A gasolina também não para de subir. Em 12 meses teve reajuste de 41,55%. Na capital baiana, o litro custa quase R$ 6,00.

O que dizer dos alimentos. As carnes tiveram aumento médio de 1,77% em maio. O salário mínimo de R$ 1.100,00 realmente não dá conta e as pessoas estão tendo de deixar de comer. Não à toa a fome voltou a assombrar. Mais de 20 milhões não têm o que comer e 117 milhões estão em insegurança alimentar.

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