No BB, desafio é combater a desigualdade e assédio
Nos corredores das agências, além das transações e venda de produtos, reside uma realidade delicada, a difícil jornada dos bancários. Metas abusivas, ambiente insalubre e o silencioso assédio moral são problemas diários nos bastidores financeiros.
Enquanto as cifras prosperam, os trabalhadores enfrentam condições que corroem o bem-estar e minam a saúde mental. A pressão para atingir metas afeta não apenas a eficiência no trabalho, mas também a qualidade de vida. Neste contexto, a luta por um ambiente de trabalho mais humano e ético ganha destaque. Esta deve ser a missão de Tarciana Medeiros, primeira mulher a presidir o BB em mais de dois séculos.
A presidenta sabe bem das dificuldades, afinal certamente deve ter enfrentado muito preconceito só pelo fato de ser mulher. Agora, com o nome incluído na seleta lista da Forbes, como a 24ª mulher mais poderosa do mundo, o desafio de tornar o Banco do Brasil uma empresa inclusiva e sem assédio ganha ainda mais importância.
É hora de ir além dos números e das projeções financeiras, com a promoção de políticas contra a desigualdade. Assim, muito mais do que um título simbólico, Tarciana Medeiros pode se tornar a presidenta que transformou a cultura e a igualdade de gênero dentro do Banco do Brasil.
Bancários Bahia
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