No Banco do Brasil, Previ e Cassi são ameaçadas
Assim como Banco do Brasil, a Previ e a Cassi são ameaçadas, mesmo com resultados satisfatórios. Os funcionários estão atentos para defender a Caixa de Previdência e a Caixa de Assistência contra mudanças na legislação e na regulamentação, que partem da própria administração.
Apesar da crise provocada nos mercados financeiros pela pandemia, a Previ alcançou bom desempenho. O Plano 1, por exemplo, encerrou 2020 com acumulado de R$ 13,9 bilhões e no primeiro trimestre de 2021, o superávit chega a R$ 15,8 bilhões. No entanto, as propostas de mudança na legislação e na regulamentação dos planos, em tramitação no Congresso Nacional e no CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar), ameaçam a Previ.
Já na Cassi, o Plano de Associados tem redução de credenciados e aumento abusivo da coparticipação. A gestão da Caixa de Assistência enaltece um superávit formado sobre corte de benefícios e de atendimento. Também não é transparente sobre os resultados efetivos da atenção à saúde primária.
Cassi Essencial Os representantes dos trabalhadores estão preocupados com o Cassi Essencial. Para o movimento sindical, o novo plano é uma estratégia para esvaziar os planos já existentes (Cassi Família I e II) e a redução da corresponsabilidade do banco com a manutenção da Cassi e do Plano de Associados. Todas as ameaças e outras demandas serão discutidas no 32º CNFBB (Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil), nos próximos dias 6 e 8.
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