Governo usa a Caixa como trampolim político
Os ataques direcionados à Caixa e demais estatais brasileiras têm sido um dos focos do atual governo. Enquanto enfraquece o banco, o encolhendo através da redução da oferta e participação do crédito, diminuição dos programas sociais e extinção de milhares de postos de trabalho, a gestão de Pedro Guimarães, usa a estrutura da instituição financeira como trampolim político.
Apelidada de 'CAIXATOUR', a Superintendência Nacional, responsável pelas viagens do presidente da Caixa, foi criada para Pedro Guimarães acompanhar o presidente da República em inaugurações de obras que indicam antecipação de campanha eleitoral.
O governo tenta destruir o papel fundamental da Caixa de indutor do desenvolvimento econômico do país, ao mesmo tempo em que utiliza a imagem de único banco 100% público no Brasil para fazer propaganda da administração. No início da semana anunciou que vai contratar 10 mil trabalhadores, mas somente quatro mil serão empregados diretos. Três mil ainda dependem de autorização do Dest (Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais).
Detalhe: mesmo aprovadas, as contratações não são suficientes para suprir o déficit de quase 20 mil postos de trabalho eliminados em sete anos, resultado do desmonte da estatal. Em 2014, o banco possuía 101 mil empregados e agora tem apenas 81.876.
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