Endividamento das famílias bate novo recorde
A política ultraliberal do governo Bolsonaro impõe uma realidade dura aos brasileiros. Muita gente perdeu o emprego na pandemia de Covid-19, quem teve a sorte de se manter empregado, viu o poder de compra despencar com a disparada do custo de vida. Sem dinheiro, o endividamento das famílias bateu recorde em julho.
O índice de famílias que afirmaram ter dívidas no mês de julho chegou a 71,4%, o maior patamar da série histórica, iniciada em 2010. O aumento é de 1,7 ponto percentual em relação a junho e de 4 pontos na comparação com julho de 2020.
Quando observados os grupos de renda, o endividamento entre as famílias que recebem até 10 salários mínimos subiu de 70,7% para 72,6%. Já entre as que ganham mais de 10 salários mínimos, o percentual passou de 65,5% para 66,3%.
As dívidas incluem cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa.
Os dados são da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
Fonte: Bancários Bahia.
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