Desmonte do BB mostra risco de privatização
O Banco do Brasil vem sofrendo com o processo de desmonte do governo Bolsonaro. De acordo com o Comitê de Luta em Defesa do BB, movimento criado pelos funcionários, entre 2014 e primeiro semestre de 2022, a carteira de crédito do banco caiu 25%, passando de mais de 1,08 trilhão para cerca de 813 bilhões.
Além disso, o banco vem fechando agências em todo o país. De dezembro de 2018 a setembro deste ano foram fechadas 1.933 agências, 64,30% delas em municípios do interior. O BB também fechou mais de 10 mil postos de trabalho.
“Essa redução de participação no mercado e do seu papel como banco público (afinal, as cidades do interior são as mais atingidas) é bastante preocupante e segue o movimento que antecedeu a venda de outros bancos públicos, a exemplo de Banespa, Banestado e Banerj”, destaca o coordenador da Comissão de Empresa do Banco do Brasil (CEBB) e membro do Comitê, João Fukunaga.
O Comitê também alerta para os riscos que a privatização trariam para a Cassi e a Previ, entidades de planos de saúde e de previdência dos funcionários do banco, que podem desaparecer.
O BB é muito importante para os brasileiros e sua privatização traria um grande prejuízo para o país. Os bancários e a sociedade precisam se unir em defesa do banco para evitar sua entrega para o grande capital privado.
FEEB BA
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