Coletivo de Saúde reivindica orientação transparente aos bancos
O Coletivo Nacional de Saúde esteve reunido nesta segunda-feira (25/10), com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), na Mesa Temática de Saúde. Como pauta do encontro, os representantes dos bancários discutiram sobre como o fim das metas abusivas, do assédio moral e do adoecimento na categoria, além da garantia do tratamento para os trabalhadores que ficaram doentes por conta das ações dos bancos.
O retorno ao presencial foi uma das principais pautas discutidas, já que, apesar de estar sendo negociado banco a banco, o movimento sindical solicitou uma orientação geral por parte das empresas. Foi pedido clareza, com o estabelecimento de um protocolo-base com medidas preventivas, garantindo a segurança para que os trabalhadores possam exercer as atividades de forma tranquila.
A preocupação é garantir direitos e benefícios, principalmente aos trabalhadores que ainda possuem sequelas da Covid-19, como destaca o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Célio Pereira, que esteve presente na reunião. “Nosso objetivo é preservar a saúde dos trabalhadores que estiveram afastados em home office, das pessoas do grupo de risco, e também daqueles que ficaram na linha de frente durante a pandemia” acrescentou Célio.
Com este pensamento, o Coletivo defende a permanência em teletrabalho do grupo de risco, para minimizar os riscos de reinfecção. O uso de máscaras foi defendido por ambas as partes, como importante medida de prevenção contra o coronavírus, e se comprometeram a fazer pressão em todas as esferas de governo para continuar o uso.
Com o aumento da pressão sofrida pelos bancários no dia a dia, elevou o adoecimento psíquico na categoria. Os representantes dos trabalhadores insistiram que as metas abusivas impostas pelos bancos precisam acabar, assim como o assédio por parte dos gestores, visando somente o lucro das empresas, colocando em risco a vida de muitos empregados.
Fonte: Bancários Bahia.
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