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Reforma tributária vai encarecer a educação


Enquanto grandes fortunas continuam a passar despercebida sem nenhuma taxação, a proposta de reforma tributária de Bolsonaro pode aumentar as mensalidades de colégios e faculdades. Com a criação da CBS (Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços), existe a possibilidade real de acréscimo entre 6% e 10,5% nas instituições de ensino particular.


A estimativa foi realizada pelo Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, que divulgou um relatório com as consequências da unificação entre PIS e Cofins, para criação da CBS. Ainda segundo o Fórum, a Contribuição Social irá impactar o orçamento de quase nove milhões de estudantes brasileiros de classes média e baixa, com renda familiar per capita de até R$ 3.135,00.


A equipe econômica do governo prova total desconhecimento do país ao argumentar que a educação privada é destinada aos ricos e a proposta de reforma não atinge os pobres. Porém de acordo com o levantamento da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, cerca de 81% de todos os estudantes das universidades privadas brasileiras estão nas classes C, D e E, com renda familiar de até três salários mínimos. Destes, 41% deste percentual estão nas classes D e E, com renda de até um salário mínimo, R$ 1.045,00.


Nos moldes que a reforma tributária foi apresentada pelo governo, a população que se esforça para bancar uma educação de qualidade será prejudicada. O sacrifício de milhares de famílias para conseguir estudar também é devido ao frágil ensino básico entregue pelo Estado, com escolas primárias e secundárias com baixos índices de qualidade.

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