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Privatizações põem em risco segurança de dados


Considerado o novo ouro, dados e informações pessoais são disputados por grandes empresas a fim de manipulação e direcionamento de marcado. E os brasileiros estão ameaçados de terem os sigilos quebrados, já que o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) e a Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência) estão na lista de privatização do governo.

As duas estatais, as maiores empresas de tecnologia do país, estão no PPI (Programa de Parcerias de Investimento) responsável por dar direcionamento a privatizações. Lucrativo e um dos líderes no setor de TI (Tecnologia da Informação), o Serpro ficou à frente da Google com o lucro de R$ 457 milhões.

As empresas também foram consideradas as que mais geraram riqueza por empregado. Em 2018, cada trabalhador do Serpro gerou US$ 104,6 mil, enquanto na Dataprev cada empregado gerou US$ 85,6 mil.

Apesar de serem pouco conhecidas, as duas estatais são responsáveis pelo armazenamento e segurança de um número considerável de dados e informações de diversas áreas. Quem detém todas as informações sobre declaração de imposto de renda, a execução orçamentária do governo, dados sobre a gestão de trânsito e até a o banco de doação de órgãos é o Serpro.

Já a Dataprev é responsável por processar mensalmente cerca de 35 milhões de benefícios previdenciários, cuida do seguro desemprego, do Caged, do Sistema de Benefícios do INSS, da Intermediação de Mão de Obra e do Cadastro Brasileiro de Ocupação.

Quem trabalha no setor explica que a possibilidade de privatização das empresas de segurança coloca em risco soberania dos dados dos brasileiros. Com a venda, os interesses comerciais podem se sobrepor a segurança das informações que são sigilosas. Outro risco da venda é o vazamento e boicote desses dados.

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