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Disparidade salarial revela desigualdade no país

Para quem achou que a desigualdade no país retrocedeu, se enganou. A discriminação racial, por exemplo, é evidente até mesmo no mercado de trabalho. Só em 2018, o salário médio recebido pelo trabalhador branco foi 75% maior do que o dos pretos e pardos. Dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada nesta quarta-feira (16/10), ainda revela que, no ano passado, os brancos receberam R$ 2.897,00 em média, enquanto pretos e pardos tinham rendimentos de R$ 1.636,00 e R$ 1.659,00, respectivamente. A discriminação de gênero também é uma realidade longe de apresentar mudanças no país. Isso porque a diferença salarial entre eles manteve um índice de 21,2% a menos entre 2017 e 2018. Enquanto as mulheres arrecadavam R$ 1.938,00 por mês, os homens embolsavam R$ 2.460,00. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Para piorar, as disparidades também são relevantes regionalmente. Em 2018, profissionais do Sudeste, Centro-Oeste e Sul receberam, em média, R$ 2.752,00, R$ 2.480,00 e R$ 2.428,00, respectivamente. Os do Norte R$ 1.735,00 e Nordeste R$ 1.497,00. O levantamento também apontou que só entre Sudeste e Nordeste, a diferença é de 41,7%. Está claro que a mudança não passa nem perto do Brasil, principalmente diante de um governo que retira os direitos dos trabalhadores e discrimina o profissional por região ou opção sexual, fomentando cada vez mais a desigualdade no país.  

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