Sindicato dos Bancários de Juazeiro e Região fortalece campanha em defesa do BNB e FNE

O presidente do Sindicato dos Bancários de Juazeiro e Região Maribaldes da Purificação juntamente com o diretor da AFBN Waldenir Britto, realizaram na manhã de hoje (02), reunião com os bancários do Banco do Nordeste e frisaram a importância da preservação da instituição, que é um importante instrumento de desenvolvimento nacional.

Atuando em 1990 municípios do Nordeste, Norte de Minas Gerais e do Norte do Espírito Santo; atendendo aos mais longínquos recantos há mais de 67 anos, o Banco Nordeste do Brasil (BNB) pode enfrentar um desmonte sem precedentes com a PEC 119/2019, da senadora Katia Abreu, que quer abrir o fundo da empresa o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para cobrir o rombo existente nas contas dos estados.

O banco, que apresentou lucro R$ 744,8 milhões no primeiro semestre deste ano, sofre com as ameaças de ser fundido com o BNDES, o que prejudicaria investimentos específicos da região Nordeste.

Durante a visita, Maribaldes da Purificação, reforçou a necessidade de todos os bancários do BNB estarem unidos na luta contra o desmonte que o banco tem sofrido e apoiarem a luta que o Sindicato faz em defesa da instituição.

Na pauta da reunião também foi discutido a defesa Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) que além de essencial a manutenção e desenvolvimento da região, se constitui como um modelo sólido de circulação de investimentos em projetos que geram emprego e renda e a organização da audiência em Juazeiro para debater os temas voltados ao BNB.

“Essa PEC vem para destruir uma empresa que é responsável por uma imensidão de benefícios aos empreendedores e a sociedade, pois reduzirá os investimentos em negócios que dão vida a economia do Nordeste. Por sabermos que o BNB é uma estratégia essencial de política econômica para a promoção do desenvolvimento é que estamos lutando e dizendo que não podemos abrir mão desse patrimônio, além do mais, sabemos que existem outras possibilidades para solucionar o caos gerado pela crise nos estados, mas que com certeza, não está no desmonte do BNB”, disse Britto.