Desigualdade de gênero aumenta nos bancos
Enquanto o Brasil tenta combater a discriminação, os bancos não estão preocupados com a questão. A desigualdade de gênero aumentou. Em março, as mulheres admitidas tinham salário médio de R$ 3.946,00 enquanto os homens receberam R$ 8.045,00. As bancárias que saíram recebiam salário médio de R$ 5.760,00. O valor é 28% inferior ao pago aos dispensados, de R$ 7.038,00.
No primeiro trimestre, também foi registrada a desigualdade salarial entre homens e mulheres. As contratadas ganhavam em média R$ 3.993,00, bem distante do valor recebido pelos bancários admitidos, de R$ 5.069,00. Uma diferença de 21%. Já as bancárias dispensadas tinham remuneração média de R$ 5.581,00. A quantia é 29% menor do que a recebida pelos desligados (R$ 7.907,00).
Vale lembrar que a categoria conquistou, na última campanha salarial, a realização de um novo Censo da Diversidade, que deve iniciar este ano. A ferramenta é importante no combate às desigualdades e promoção de políticas de igualdade de oportunidades para mulheres, PCDs (pessoas com deficiência) e negros.