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Proposta de salário mínimo é sem aumento real



A proposta de reajuste do salário enviada pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional repõe apenas a inflação. O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prevê mínimo de R$ 1.040,00 a partir de 2020, aumento de apenas R$ 42,00 ante os R$ 998,00.

Se aprovado pelo Congresso Nacional, o valor ficará bem distante de suprir as necessidades básicas dos brasileiros. Para pagar as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência, o trabalhador precisaria de R$ 4.052,65 em fevereiro deste ano, aponta o Dieese.

Não é só isso. Com a medida, Bolsonaro cumpre mais uma promessa de campanha e acaba com a política de valorização do salário mínimo, adotada pelo ex-presidente Lula desde 2004. De lá para cá, o reajuste acumulado foi de R$ 283,85%. Já a inflação ficou em 120,27%, ou seja, aumento real de 74,33%. Sem essa política, o mínimo hoje seria de apenas R$ 573,00.

A valorização do salário permitiu que a base da pirâmide social elevasse o consumo, com impacto direto na economia nacional. Para se ter ideia, segundo o Dieese, 45 milhões de pessoas têm o rendimento referenciado pelo mínimo. Portanto, é muito mais gente ajudando a movimentar a atividade econômica do país.

Agora, sufocada com o rebaixamento do salário e o alto custo de vida, a população perde a capacidade de consumo e a tendência é a pobreza crescer ainda mais.

Sem concurso O projeto enviado pelo governo ao Congresso Nacional não prevê a realização de concurso público no ano que vem. Também não há previsão de reajuste para o funcionalismo público, com exceção dos militares, claro.

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