Sindicato dos Bancários de Juazeiro e Região participa de protesto contra a reforma da previdência

Representantes do Sindicato dos Bancários de Juazeiro e Região foram às Ruas na manhã de hoje (22), para participar da agenda de mobilização nacional contra a proposta de reforma da previdência do governo Bolsonaro. As atividades começaram com panfletagem no ponto das barquinhas e em seguida, ocorreu o ato com discursos da população, contrários à proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, que prevê a modificação do sistema de previdência social, que pode prejudicar diretamente a população brasileira.
“Milhares de trabalhadoras e trabalhadores não vão conseguir se aposentar e muitos se aposentarão com benefícios de menos de um salário mínimo. O Dia Nacional de Luta foi um esquenta para a greve geral que os trabalhadores vão fazer se o governo Bolsonaro insistir em aprovar essa reforma perversa”, afirmou o Presidente dos Bancários de Juazeiro e Região, Maribaldes da Purificação.
A reforma da Previdência impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) se aposentarem, aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos para receber benefício parcial. Para receber 100% do benefício o tempo de contribuição será de 40 anos.
Além disso, a reforma de Bolsonaro prevê que a idade mínima aumentará a cada quatro anos a partir de 2024. Ou seja, a regra para que um trabalhador possa se aposentar no futuro poderá ficar ainda pior.
A PEC ainda acaba com a vinculação entre os benefícios previdenciários e o salário mínimo. Isso significa que os reajustes dos aposentados serão menores do que os reajustes dos salários mínimos.
Entre as propostas mais cruéis da reforma da Previdência está a que diminui de um salário mínimo (R$ 998,00) para apenas R$ 400,00 o valor do Benefício de Prestação Continuada (BPC) pago aos idosos que vivem em situação de extrema pobreza.
Além do Sindicato dos Bancários de Juazeiro e Região, participaram do ato o representante da FEEB Bahia e Sergipe - Waldenir Britto, o Sintagro, o STRJ, a CTB, a CUT, representantes da igreja católica, sindicato dos servidores públicos de Sobradinho, sindicato dos comerciários, Simposba, SINTASE, FETAG-BA, UABES, Sinergia e lideranças partidárias do PT e PCdoB.