Bolsonaro reduz ainda mais o salário mínimo
O governo de Jair Bolsonaro começa como prometido durante a campanha eleitoral. Com ataques ao povo brasileiro, sobretudo à população mais carente. No primeiro dia de trabalho oficial como presidente, rebaixou ainda mais o salário mínimo, que saiu de R$ 954,00 para R$ 998,00. Aumento irrisório de R$ 44,00. O valor inicial era de R$ 1.006,00.
Quem trabalha o mês inteiro, muitas vezes até no fim de semana, para receber um salário sabe que precisa fazer mágica para conseguir pagar as contas. A situação piorou depois da política de austeridade e agora tende a se agravar. As primeiras medidas do novo governo confirmam que daqui para frente vem mais arrocho. Vale lembrar que pesquisa do Dieese mostra que o salário mínimo ideal no país é de R$ 3.959,978.
O rebaixamento do salário mínimo não causa espanto. Pelo menos, em quem acompanhou de perto a campanha eleitoral e os discursos de Bolsonaro depois de eleito presidente. Por diversas vezes deixou claro que faria um mandato contra os trabalhadores, voltado apenas para a diminuta parcela privilegiada da sociedade brasileira.
Em encontros com empresários disse várias vezes que a intenção é aprofundar a reforma trabalhista, retirando ainda mais direitos do cidadão, porque "ser patrão no Brasil é muito oneroso". Um posicionamento que tende a agravar o cenário ruim do país e aumentar as desigualdades sociais.