Sem grana, os brasileiros seguem endividados

Depois do golpe de 2016, viver no Brasil ficou muito mais caro, em paralelo, o índice de desemprego aumentou. A conta, portanto, não bate. Falta trabalho e dinheiro para pagar as dívidas. O índice de famílias endividadas ficou em 60,7% em setembro.
A porcentagem de famílias com dívidas ou contas em atraso chegou a 23,8%. O patamar das famílias que disseram não ter condições de pagar os débitos subiu para 9,9%.
O vilão das dívidas é o cartão de crédito, que teve a resposta de 76,7% dos entrevistados. Os débitos com carnês (14,6%) e o financiamento de carro (10,2%) também foram citados.
O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 65,2 dias em setembro de 2018, maior do que os 64,3 em igual período de 2017. O comprometimento com as dívidas foi de 7,1 meses, em média.
Os dados constam na Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) divulgados pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).