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Índice de desemprego vai demorar a cair

Dois anos. É o tempo que o Brasil vai precisar para que o índice de desemprego volte a ser de um dígito. A taxa, que chegou a 4,3% antes da crise política instalada por Aécio Neves (PSDB) e a extrema direita que não aceitaram perder as eleições presidenciais de 2014, está em quase 13%.
Em 2015, quando a presidenta Dilma Rousseff tentava governar, mas o Congresso Nacional, sob a liderança de Eduardo Cunha (PMDB), impedia com as "pautas bombas", o índice de desemprego fechou em 8,5%. De lá para cá, com o golpe jurídico-parlamentar-midiático, o cenário piorou muito.
No início de 2016, o índice de desemprego estava em 11,5%, aponta o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Pouco depois, foi para 12,8% e neste ano atingiu a incrível marca dos 13,3%.
Agora, a taxa está estacionada em 12,8%. O que o governo Temer e a grande mídia escondem é que a tímida redução está ligada ao trabalho informal - aquele que é precarizado e retira direitos.